Muitos corretores ficam na dúvida se é vantajoso ser corretor de imóveis PJ. Ou seja, abrir um CNPJ e prestar serviços como uma pessoa jurídica. Afinal, toda empresa possui custos que precisam ser levados em consideração.
Mas, apesar desses custos, a abertura de um CNPJ é indicada justamente para trazer mais economia para o corretor, já que por meio de um CNPJ, é possível economizar significativamente com o pagamento de impostos.
Então, quando que vale a pena ser corretor de imóveis PJ? Essa entre outras perguntas sobre a abertura de um CNPJ é o que traremos neste artigo. Por isso, não deixe de acompanhar todos os tópicos até o final.
Vale a pena ser corretor de imóveis PJ?
Para saber se vale a pena ser corretor de imóveis PJ, é preciso analisar alguns fatores como, por exemplo, os objetivos que levam o corretor a querer abrir um CNPJ como, por exemplo, uma oportunidade no mercado, pagamento alto em impostos, necessidade de emitir notas fiscais, entre outros.
Portanto, existem motivos gerados pela própria necessidade do corretor de imóveis em seu dia a dia. Mas, para que você possa compreender com mais facilidade e efetividade, vamos considerar aqui os custos em atuar como pessoa física e como pessoa jurídica.
Dessa forma, é possível compreender exatamente quais são os custos que um corretor de imóveis terá após dar início no processo de abertura do seu CNPJ. Acompanhe logo abaixo, mais detalhes sobre o assunto.
Como funciona os impostos para o corretor de imóveis pessoa física?
Quando um profissional opta por ser um corretor de imóveis autônomo, pessoa física e presta serviços para uma pessoa jurídica, como uma imobiliária ou construtora, existem obrigações fiscais a serem cumpridas. Vamos entender melhor:
- RPA (Recibo de Pagamento Autônomo): O corretor autônomo precisa receber através do RPA, que é um recibo obrigatório para formalizar a prestação de serviços temporários para empresas.
- Carnê Leão: Caso o corretor de imóveis não possua CNPJ e esteja prestando serviços diretamente para outra pessoa física, ele deve informar seus ganhos ao Governo através do preenchimento do Carnê Leão.
- ISS (Imposto sobre Serviços): Para atuar de forma legal, a maioria dos municípios exige que o corretor se cadastre na prefeitura de sua cidade para realizar o recolhimento do ISS. A alíquota varia dependendo do município.
- Imposto de Renda: O corretor autônomo também deve considerar o Imposto de Renda. Se seus rendimentos mensais forem maiores que R$ 4.664,68 (respeitando a tabela de deduções vigente), ele estará sujeito a uma alíquota de até 27,5%.
- INSS: Por fim, o corretor deve contribuir com 20% de INSS sobre seus rendimentos.
Lembrando que essas alíquotas podem variar conforme a legislação vigente e a localidade em que o corretor atua. Por isso, é importante sempre contar com a orientação de um profissional contador que entenda do seu nicho de atuação que, no caso, é o mercado imobiliário.
Como funciona os impostos para o corretor de imóveis pessoa jurídica (PJ)?
Ser um corretor de imóveis PJ traz vantagens significativas no que diz respeito à tributação. Vamos explorar como isso funciona a seguir:
- Emissão de Nota Fiscal: Ao se tornar um corretor de imóveis PJ (Pessoa Jurídica), o corretor passa a emitir Nota Fiscal para comprovação de seus rendimentos, o que resulta em uma redução considerável na carga tributária.
- Simples Nacional: A contribuição tributária inicia em 6% do Simples Nacional, que já inclui o ISS e outros impostos corporativos, calculados sobre a comissão recebida.
- INSS sobre Pró-labore: O corretor de imóveis PJ deve contribuir com 11% de INSS sobre o pró-labore, que é o “salário” pago pela empresa ao corretor pelo trabalho realizado em sua própria empresa.
- Pró-labore: O pró-labore é essencial para a remuneração do trabalho do corretor dentro de sua empresa. Sobre este valor, que deve ser equivalente a no mínimo um salário mínimo, incide uma contribuição de apenas 11% para o INSS, conforme citado anteriormente.
Essas medidas fiscais são projetadas para facilitar a gestão financeira do corretor de imóveis PJ, proporcionando uma estrutura tributária mais favorável e transparente. Por isso, muitos corretores de imóveis procuram pela abertura de um CNPJ.
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Simulação de impostos para o corretor de imóveis pessoa física e pessoa jurídica
Agora que você já entendeu como funciona os impostos para o corretor de imóveis pessoa física e jurídica, vamos apresentar uma simulação. Assim, fica ainda mais fácil de compreender se vale a pena ser corretor de imóveis PJ. Acompanhe:
Simulação de impostos do corretor de imóveis Pessoa Física
Considerando um faturamento: R$7.000
Impostos a pagar:
- INSS (20% sobre o salário mínimo): R$ 282,40;
- IRPF: R$ 951,34
Total de impostos (INSS + IRPF): R$ 1.233,74
Alíquota efetiva: 17,62%
Simulação de impostos do corretor de imóveis Pessoa Jurídica (PJ)
Considerando o mesmo faturamento de: R$7.000
Impostos a pagar:
- Simples Nacional (6% sobre o faturamento): R$ 420
- INSS (11% sobre o salário mínimo): R$ 155,32
Total de impostos: R$ 575,32
Alíquota efetiva: 8,22%
Sendo assim, um corretor de imóveis com uma renda média mensal de R$7 mil, consegue economizar anualmente um valor em impostos de aproximadamente R$7.901,04 ao abrir um CNPJ. Ou seja, nessa simulação, é muito vantajoso ser um corretor de imóveis PJ.
Você pode estar se perguntando: “E o IRPF nessa simulação de corretor de imóveis PJ? Não vou pagar?”. É isso mesmo, não vai!
Após pagar os impostos, você poderá transferir o valor restante para uma conta de pessoa física de sua preferência e utilizar o valor como bem entender. Essa parte dos seus ganhos, apesar de estarem indo diretamente da sua empresa para a sua pessoa física, são considerados adiantamento de lucro e são isentos de impostos.
Para entender com ainda mais detalhes se ser corretor de imóveis PJ é vantajoso para você, não deixe de conferir esse vídeo completo disponível no nosso canal:
É vantajoso ser um corretor de imóveis PJ? Quais são as vantagens?
Até aqui, você pôde observar como é vantajoso ser corretor de imóveis PJ em relação aos impostos. Mas, além disso, ainda existem outras vantagens e, para facilitar, listamos logo abaixo. Confira:
- Emissão de Nota Fiscal: Possibilidade de emitir notas fiscais, o que é essencial para formalizar os recebimentos e pode ajudar na obtenção de crédito.
- Credibilidade Profissional: Atuar como empresa aumenta a credibilidade perante os clientes, um fator crucial no mercado imobiliário.
- Acesso a Crédito e Benefícios: Empresas têm acesso a produtos de crédito e descontos que não estão disponíveis para pessoas físicas.
- Aposentadoria e INSS: Direito a aposentadoria, pensão pós-morte, auxílio-doença, entre outros, pagando uma alíquota reduzida de INSS.
- Flexibilidade de Horário: Como o PJ não é subordinado, ele pode seguir a sua própria rotina de trabalho.
- Nome Fantasia: Possibilidade de usar um nome fantasia, o que pode fortalecer a marca pessoal do corretor no mercado.
Essas vantagens podem contribuir significativamente para o crescimento e a sustentabilidade da carreira de um corretor de imóveis. É importante considerar esses benefícios ao decidir entre atuar como pessoa física ou jurídica. Afinal, essas vantagens também impactam nas finanças do corretor de imóveis.
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Como você deve ter acompanhado ao longo desse artigo, atuar como corretor de imóveis PJ pode te trazer diversas vantagens. E nesse processo, é essencial poder contar com uma contabilidade que entenda do mercado imobiliário e das suas necessidades.
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