Publicado em:
13/1/2021
-
Atualizado em:
27/9/2024

O Mercado Imobiliário pós-pandemia

A pandemia da COVID-19 pegou a todos de surpresa, especialmente as empresas, impondo um enorme desafio frente a uma economia paralisada e com altos índices de recessão.

Diversas empresas tiveram que se adaptar a esse novo cenário. A rápida capacidade de reação para as mudanças determinou acontinuidade das operações com o mínimo de danos possível.

De acordo com os resultados obtidos através de uma pesquisa realizada pela Mazars, auditoria e consultoria empresarial,“86,07% das companhias, no Brasil, mobilizaram suas equipes ou parte delas parao home office, enquanto 13,92% não foram impactadas ou suspenderam as operações no período da quarentena”. 

Aspectos como produtividade, quedas em vendas eaumento na inadimplência também permeiam a situação complicada que enfrentamos hoje. No setor imobiliário, entretanto, atravessa um processo de transformação. Burlando as expectativas negativas do momento. 

Impacto inicial da Pandemia

Ao contrário do que se imaginava, diversos fatores contribuíram para que tudo fosse na contramão do esperado, mostrando-sepositivo para os profissionais do setor imobiliário.

A preocupação dos profissionais autônomos,sobretudo do ramo imobiliário, começou a surgir. Afinal, como ficariam as transações imobiliárias, uma vez que muitas pessoas estavam perdendo seus empregos e tinham seus ganhos reduzidos em até 50%? Era uma situação queafetava a todos. Tanto os profissionais do ramo, como proprietários de imóveisde aluguel, que - constantemente - dependiam do valor da locação para arcar com despesas diárias.

A taxa Selic baixou e contribuiu para aumentar a busca de financiamentos. A redução de juros permitiu que mais pessoas tivessem acesso à casa própria, ajudando o mercado a continuar em ascensão mesmo durante a pandemia. A queda da taxa Selic foi histórica: chegoua 2% no começo de agosto. E a expectativa é que se mantenha desse modo até 2021. 

Isso significa que é um ótimo momento para quem deseja financiar um imóvel, pagando parcelas menores do que o de costume. 

Outro fator importante foi a mudança no comportamento dos consumidores, que reaqueceram o mercado imobiliário, apesarda presente crise econômica. Desde 2008 que não se via um cenário tão favorável para as operações imobiliárias. 

Com as pessoas passando mais tempo em casa devidoao home office, a procura por espaços que agregassem maior conforto e funcionalidade para o seu dia a dia, aumentou significativamente. O que favorece um processo de compra e venda futura. 

Qual a opinião dos conselhos e autoridades do assunto?

Conforme a pesquisa feita pela Agência deInteligência Imobiliária Data ZAP, em um cenário pós-pandemia, espera-se que as pessoas busquem imóveis com maior espaço para lazer e para animais de estimação. De acordo com essa pesquisa, 32% das pessoas entrevistadas afirmam que é importante ter um ambiente destinado exclusivamente ao home office. Atendência não são apartamentos maiores, e sim, mais espaçosos e que propiciem a sensação de amplitude.

Na opinião do presidente da Associação Brasileirade Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, é possível quehaja uma retomada rápida do segmento após a pandemia. 

A necessidade apresentada pelos consumidores em terum ambiente mais espaçoso e, principalmente, destinado ao home office, faz com que novos empreendimentos comecem a surgir. Só na cidade de São Paulo, no segundo semestre de 2020, foram cedidos 161 alvarás para novas construções. 

Apesar de o cenário não ser muito favorável, valelembrar que o setor imobiliário não foi o único a ser obrigado a “desacelerar”, mas sim, toda a economia do país.

 

Veja: Panorama do mercado imobiliário durante a pandemia e perspectivas futuras

 

Transformação Digital – o novo normal para oMercado Imobiliário

A pandemia manifestou também a necessidade da Transformação Digital no meio imobiliário. As visitas aos imóveis que antes eram feitas presencialmente, passaram a ser realizadas de modo remoto, com chamadas de vídeo que apresentam o interior das residências em 3D, aos interessados pela compra ou locação do imóvel. Garantindo assim maior segurança e ganho de tempo. Remotamente é possível visitar mais imóveis, o corretor não precisa se deslocar até o lugar, bem como evitar eventuais cancelamentos em cima da hora. 

Além disso, com a utilização de técnicas e inteligência artificial, será possível avaliar os imóveis através de uma ferramenta online, que irá fornecer os valores estimados de compra, venda e locação. 

Novas oportunidades tendem a surgir e outras vão exigir maior adaptabilidade por parte dos profissionais da área. É preciso estar atento às necessidades e informações que possam aparecer com esse “novo normal”.

Essa mudança atinge outras áreas que influenciam nomercado imobiliário

Empresas de assinatura de contratos digitais têm como objetivo minimizar o tempo dos corretores e clientes em cartórios. As empresas de geração de leads compartilhados intermediam os corretores de imóveis que possuem clientes interessados e os põem em contato com corretores que possuem imóveis disponíveis. Gerando negócios para ambos.

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